segunda-feira, 4 de maio de 2009

Negociação entre governo e militares não avança e manifestação continua

Militares acampados em frente ao gabinete do governador

A Associação dos Militares do Acre (Ameac) e o Sindicato das Esposas dos Policiais Militares, que realizam uma manifestação desde as 8h e 30min de hoje, continuam concentrados em frente ao gabinete do governador.

Os militares iniciaram a manifestação em frente ao quartel do comando geral da Policia Militar, e em seguida foram para frente da casa rosada para pressionar o governador Binho Marques a receber a categoria.

Pela manhã, por volta das 11h e 30min, o governo enviou uma equipe composta pelo comandante geral da PM - coronel Romário Célio - pelo comandante do Policiamento metropolitano - tenente coronel Paulo Cesar - e um assessor do governo, Gilvandro Soares, para negociar com a diretoria da Ameac, porém as exigências dos militares não foram atendidas. Então, os policiais decidiram ocupar a frente do gabinete até que o governador Binho Marques receba-os pessoalmente.

O presidente da Ameac, Natalício Braga diz que, a negociação não avançou e que a reunião com o comando da PM foi para intimidá-los. “Infelizmente eles o governo mandou o comando da PM para nos intimidar”, disse Braga.

Reposição salarial, melhores salários e condições de trabalho, são reivindicações dos militares. “Um cidadão que incorpora nas fileiras da Policia Militar, ou do Corpo de Bombeiros, passa 15 anos e recebe um aumento de apenas R$ 86, enquanto que os outros servidores públicos tem reajustes a cada três anos”, declarou o presidente da associação.


O Comandante da PM disse, hoje a tarde, que o governo não negocia sobre pressão e que é lamentavel a manifestação dos policiais. "Pedimos desculpas a população, tenho certeza que não é isso que as pessoas esperam da polícia", falou o comandante.

Os policiais permanecem em frente a Casa Rosada e, mesmo com o anoitecer, não se retiram do local.

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