sábado, 26 de setembro de 2009

A mudança de Lula

LULA ANTES DA POSSE ( LEIA ATÉ O FINAL)

O partido cumpre o que promete.

Só os tolos podem crer que

não lutaremos contra a corrupção.

Porque, se há algo certo para nós, é que

a honestidade e a transparência são fundamentais.

para alcançar nossos ideais

Mostraremos que é grande estupidez crer que

as máfias continuarão no governo, como sempre.

Asseguramos sem dúvida que

a justiça social será o alvo de nossa ação.

Apesar disso, há idiotas que imaginam que

se possa governar com as manchas da velha política.

Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que

se termine com os marajás e as negociatas.

Não permitiremos de nenhum modo que

nossas crianças morram de fome.

Cumpriremos nossos propósitos mesmo que

os recursos econômicos do país se esgotem.

Exerceremos o poder até que

Compreendam que

Somos a nova política.

DEPOIS DA POSSE:

Basta ler o texto acima, DE BAIXO PARA CIMA....

Extraído do Blog da Nayanne Santana

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Torquemada está comemorando

Por Luis Carlos Moreira Jorge *

Os dirigentes dos regimes autoritários ao longo da história sempre puniram os que tinham a ousadia de defender uma idéia fruto de convicção política ou religiosa. Foi assim na Alemanha, é hoje no Irã e Coréia do Norte. O Partido dos Trabalhadores nasceu combatendo desde o berço a censura, e a favor da liberdade de expressão e das manifestações religiosas. Foi um crítico ferrenho da ditadura militar que adotava estas práticas. E assim o petismo foi forjado. Mas, nesta quinta-feira caiu por terra toda esta capa, com a punição do deputado federal Henrique Afonso (PT), um dos quadros mais éticos da política acreana e da Câmara Federal, que foi afastado das atividades partidárias apenas por ter ousado, como evangélico e pai de família, a tomar posição contrária ao aborto.

Que democracia é esta em que um deputado não pode ter posições próprias acerca de um tema que divide a sociedade, como a adoção do aborto?


Que democracia é esta dos dirigentes que puniram o Henrique por ser a favor da vida?

Onde está a tão cantada em prosa e verso pluralidade de opiniões da qual tanto apregoam?

E o Estatuto do PT, que diz que ninguém será punido por crime de idéia?

Torquemada, um dos mais ferrenhos executores da "Santa Inquisição", que de santa não tinha nada, e que punia com a fogueira os que tinham posições próprias, por certo deve estar se revirando no túmulo de alegria, porque afinal, deixou seguidores. Não sei qual será a reação política do deputado federal Henrique Afonso (PT), esta é uma questão de fórum íntimo, cabe somente a ele decidir, mas ninguém do PT poderá lhe atirar a primeira pedra caso decida com base no cerceamento de suas atividades parlamentares a mudar de partido. Não vai lhe restar muito alternativa, como não restou a Joana D'arc, quando lhe perguntaram se renegava sua fé para ser absolvida ou se a mantinha e seria condenada. Ficou com a fé. Foi queimada viva.

Pelo caminho firme do Henrique no campo evangélico não é demais se prever que deixará o PT, porque só ficará dois rumos a seguir: negar a sua religiosidade, abandonar o caminho bíblico pautado no qual faz o seu percurso religioso, formar ao lado dos seus inquisidores, ou de forma altaneira e coerente, ir na busca de outra terra prometida, que com certeza não será mais o PT.

Tantos mensaleiros, doleiros de cuecas e aloprados, que eram para serem punidos e não foram! Punir um político honrado como o Henrique foi mais fácil. Uma pena. Uma pena. Um péssimo exemplo de fazer política. Mas, assim caminha a podre humanidade!

*Luiz Carlos Moreira Jorge é jornalista e editor do Blog do Crica

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Projeto preocupa quem tem grandes poupanças

Charge do Amarildo produzida para o Jornal A Gazeta-ES

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Vítima de um descaso militar?

Policial morto na última terça havia dado ciência ao comando de que estava sendo ameaçado de morte. É o que diz um militar que trabalha no setor administrativo da PM.

Segundo o militar que pediu para não ter seu nome divulgado, Jucivan Teles havia solicitado do comando o porte de uma arma, que não lhe foi concedido.

“O policial enviou um documento solicitando o porte, mas até o momento não tinha obtido êxito. Espero que esse exemplo lastimável faça nossos superiores olharem com mais responsabilidade para as necessidades da tropa que dia-a-dia se encontra nas ruas”, afirma o militar.

Nesta tarde, amigos e familiares se despediram do policial que teria seu enterro na cidade de Xapuri.

Fonte: AMEAC

MPF/AC manifesta-se contra reintegração de posse à Funai

Indígenas ocupam sede do órgão em Rio Branco cobrando cumprimento de decisão judicial

O Ministério Público Federal no Acre (MPF/AC) manifestou-se, na noite desta terça-feira, 1º de setembro, contra o pedido de reintegração de posse formulado pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que pedia força policial para a retirada dos indígenas da etnia apolima-arara, que ocupam a sede daquele órgão em Rio Branco há mais de 20 dias.

O procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, que exarou a manifestação durante o plantão do MPF/AC, considerou que a ocupação da sede da Funai é inerente à liberdade coletiva de manifestação dos povos indígenas, prevista na Constituição Federal, neste caso exercida pela insurgência contra atos ilegais de responsabilidade do Poder Público (União Federal e Funai).

Na manifestação, o MPF/AC também observou que a Justiça Federal determinou, ainda em 2007, que a Funai e a União iniciassem o procedimento necessário para a demarcação das terras indígenas da etnia apolima-arara, o que até o momento não foi realizado. A decisão judicial, que está sendo descumprida há mais de um ano, decorreu de ação civil pública movida pelo próprio MPF/AC. No entendimento do procurador responsável pela manifestação, a irresignação dos indígenas é legítima, pois pede simplesmente o cumprimento da decisão.

Por entender que a ocupação de espaços ou prédios públicos é uma das poucas formas de pressão que ainda restam aos povos indígenas, o MPF/AC considera que a desocupação deva ocorrer de forma negociada, sendo os índios respeitados como indivíduos de direitos fundamentais e não como ofensores da Lei.

O processo corre na 1ª Vara da Justiça Federal do Acre, que decidirá sobre o caso.

Da Ascom/MPF-Ac

Foto: Francisco Chagas

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Indígenas vão a Brasília fazer reivindicações

Por Franscico Costa

Tribos querem regularizar terras, melhorias dos serviços básicos de saúde e que seja empossado um novo coordenador na Funai do Acre que represente os povos.

Uma comissão de articulação para as aldeias está sendo criada provisoriamente para intermediar com o governo federal políticas públicas. O grupo de trabalho vai cobrar do Ministério da Justiça, Funasa, Funai, melhorias na qualidade de vida para as populações indigenas do Acre.

A índia Letícia Yawanawá, liderança que encabeça o movimento esteve reunida com demais representantes indígenas do Acre para cobrar uma postura do governo do Acre para os problemas que afligem as aldeias. O deputado estadual, Moisés Diniz (PCdoB), líder do governo foi quem ouviu as reclamações, deverá apoiar a comissão, além de intermediar um diálogo entre os poderes.

A idéia é que esta comissão se desloque até Brasília para cobrar do Ministro da Justiça (Tarso Genro), preservação da terra indígena pertencente ao povo Apolima-Arara, localizados no Rio Amônea, na cidade de Marechal Thaumaturgo. Os Arara estão há 30 dias acampados no prédio da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), reivindicando demarcação de suas terras, numa tentativa desenfreada de diminuir as invasões dos brancos que estão explorando de maneira desordenada recursos naturais, que a cada ficam mais escassos.

Os índios que ocupam a FUNAI construíram ocas na frente ao prédio, já impediram a entrada de funcionários, ameaçam incendiar carros e dizem que vão "dar o sangue" para que o movimento deles seja reconhecido. Os araras estão com dificuldades de se alimentar, mesmo assim resistem e permanecem por tempo indeterminado acampados.

“Além da situação dos Apolima-Arara, a gente chegou num acordo com as lideranças de que era preciso incorporar outros problemas indígenas ligadas aos Apurinã, Kaxarari, entre outros. A idéia é formar uma comissão, ir a Brasília para uma audiência com o Ministro da Justiça e o Presidente da FUNAI, e também resolver problemas ligados a saúde indígena com o presidente da FUNASA. Então, nosso papel é de dar apoio para essa comissão com objetivo de apressar essas demandas”, disse Diniz, que prometeu ainda dar apoio para o protesto dos Arara, em Rio Branco. Os indios querem ainda que seja empossado na Funai do Acre, um novo administrador, indicado por eles.

A terra indígena do povo Arara compreende uma área de aproximadamente 20,664 hectares, onde vivem 32 famílias totalizando 286 pessoas e cerca de 180 crianças. Hoje os índios não conseguem mais caçar, pescar, retirar madeira e outros produtos da floresta apenas para sua subsistência. Ao longo dos últimos anos, famílias de brancos iniciaram a ocupação desordenada e ilegal da terra proibindo os índios de explorar a floresta para a própria sobrevivência.

A tribo já luta há doze anos pela demarcação e reconhecimento de suas terras. Segundo as lideranças, a Funai fez estudos antropológicos de reconhecimento, identificação e levantamento fundiário. Os dados foram repassados para a Justiça Federal que por meio do Juiz Jair Facundes determinou há 90 dias que as terras fossem demarcadas. Porém em virtude da morosidade o Ministério da Justiça ainda não publicou a portaria de homologação das propriedades.