segunda-feira, 11 de maio de 2009

Motaxistas clandestinos protestam contra decisão do MPE

Mototaxistas clandestinos fazendo "buzinaço", na Av. Getúlio Vargas (Foto: Gleisson Santiago)

Os mototaxistas clandestinos, conhecidos como "pirangueiros", realizaram um protesto, na manhã dessa segunda-feira, no centro da cidade. Eles, protestaram contra a recomendação do Ministério Público, que orientou a policia a conduzir para a delegacia os motociclistas que forem flagrados conduzindo passageiros de forma clandestina.

Inicialmente, os manifestantes se concentraram em frente ao Teatrão, no Bosque, e seguiram rumo ao centro da cidade, em centenas de motos, para a frente da Câmara municipal de Rio Branco. Na câmara, eles cobraram dos vereadores o cumprimento de um acordo, que permitia que eles trabalhassem, equanto não houvesse regularização.

Segundo Celso Mendes, representante da categoria, a Câmara dos Vereadores firmou o acordo com a categoria, no dia 16 de março, até que ocorresse o sorteio de novas placas para que eles passassem a trabalhar legalmente e eles estavam aguardando a regularização. “A câmara assinou um acordo e se comprometeu a criar uma cooperativa, com os advogados da câmara, sem custo nenhum para nós. Então, nos fomos pegos de surpresa. Porque nem foi aberta a cooperativa, nem foi feito o sorteio das placas, e o Ministério Público manda prender os mototaxistas irregulares”, disse Mendes.

O presidente da câmara dos vereadores, Jessé Santiago, conversou com os manifestantes e convidou-os para participar da sessão dessa terça-feira, além de orientá-los a procurar o Ministério Público, para expor suas necessidades. “Eles estarão aqui na sessão de amanhã e a prefeitura também será convidada a participar. Porque, tem que haver um consenso, entre a prefeitura e a câmara. Nós, estamos aqui para legislar, e não podemos apenas firmar acordo com eles, se não for em consenso com a prefeitura, para executar”, declarou Santiago.

Ministério Público

Após a conversa com o presidente da câmara, a categoria formou uma comissão que se dirigiu até o Ministério Público para conversar com a promotora Alessandra Marques. No Ministério público, foi agenda uma audiência para amanhã, às 8 horas.

O deputado Moises Diniz, que acompanhou a conversa dos clandestinos com a promotora, se comprometeu a ajudá-los a criar uma cooperativa. “Não é que eu apóie a irregularidade, mas temos que achar uma forma de solucionar o problema”, comentou o deputado.

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