quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mototaxistas pedem apoio dos vereadores para continuar trabalhando

Mototaxistas aguardando apoio dos vereadores na negociação com o MPE

Os mototaxistas não-permissionários, conhecidos popularmente como “pirangueiros”, se concentraram, novamente, em frente à Câmara dos Vereadores de Rio Branco, na manhã desta quinta-feira. Dessa vez, eles procuravam apoio dos vereadores na negociação por um prazo com o Ministério Público, para que eles continuem trabalhando até o sorteio das novas permissões anunciadas pela prefeitura.

Na semana passada, o Ministério Público determinou que, todos os mototaxistas que se encontram em situação irregular fossem presos, ao serem flagrados conduzindo passageiros. A decisão gerou protesto por parte dos mototaxistas irregulares, que alegam estarem trabalhando dessa forma porque as autoridades não criam novas permissões para mototaxistas.

A prefeitura anunciou, na terça-feira, que abrirá 50 novas permissões para mototaxistas. No entanto, o edital só será lançado no próximo dia 22, e o sorteio das vagas só ocorrerá, efetivamente, em aproximadamente dois meses

De acordo com Celso Mendes, representante dos mototaxistas, eles precisam continuar trabalhando para que consigam pagar as multas pendentes e, regularizar a documentação necessária para participar do sorteio.

Um dos requisitos para que os mototaxistas possam concorrer às novas permissões é, não possuir multas. “A prefeitura anunciou que vai abrir novas vagas, mas colocaram várias exigências para a gente concorrer. A maioria de nós tem multas para pagar e, só vamos conseguir pagar se continuarmos trabalhando”, disse Mendes.

Após algum tempo, o vereador Rodrigo Pinto anunciou que uma comissão de vereadores vai se reunir segunda-feira, às 9 horas, com o Ministério Público para tentar negociar um prolongamento do prazo da determinação, até que haja a regularização.

Os mototaxistas continuam trabalhando, mesmo com a determinação da prisão pelo Ministério Público. De acordo com informações da própria categoria, quatro deles foram presos ontem. “Não tem como a gente parar, a gente vive disso”, disse um deles, que preferiu o anonimato.

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