O major da Polícia Militar do Acre, Marco Aurélio Palladino, foi afastado oficialmente do cargo de Ajudante Geral. O afastamento aconteceu porque, ele se manifestou contra o critério utilizado pelo governador para promover oficiais. No último dia 25, o major Palladino fixou uma nota, no mural do quartel, em que criticava o fato de não ter sido promovido, uma vez que seria o oficial que atende todos os requisitos para a promoção. E, logo em seguida, o Comandante Geral da Polícia, ordenou a retirada do documento do local.
A exoneração do major foi inevitável. O Comando Geral da PM, através de uma portaria tirou-lhe da função de Ajudante Geral e o deixou à disposição, alegando que ele teria transgredido o regulamento disciplinar da corporação. O regulamento determina, entre outras medidas, que o subordinado não pode questionar os atos dos superiores .
Palladino é Bacharel em Direito, aprovado pela Ordem dos Advogados do Brasil (CESPE/UNB), Bacharel em Administração, Pós Graduado em Segurança Pública, dentre outros cursos, além de ser o major mais antigo da corporação. No entanto, não foi incluido na última lista de promoções, e está sem nenhuma função na PM.
O oficial preferiu não concender entrevistas. No entanto, segundo relatos de alguns policiais, que mantém contato com o major, ele está muito decepcionado com o tratamento que está recebendo do Comando da Polícia Militar. As informações dão conta que, ele se emociona ao falar sobre o assunto.
De acordo com as informações que circulam pelo quartel, o major estaria sendo perseguido por ter entrado com uma ação na justiça contra a esposa de um ex-comandante da Polícia Militar. A mulher teria se recusado a cumprir as normas para entrar no quartel e, teria feito ofensas ao então Ajudante Geral. O major ganhou a ação, porém o esposo irritado teria afirmado que enquanto vivesse o oficial não seria promovido.
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