Ao contrário do que está acontecendo, em algumas partes do Brasil e do mundo, a gripe suína, como vinha sendo chamada até agora a epidemia de gripe provocada pelo vírus influenza A (H1N1), não afeta a comercialização dos suínos no Acre. De acordo com informações do Instituto de Defesa Animal (IDAF), a quantidade de porcos abatidos não sofreu nenhuma alteração em relação aos meses anteriores.
O médico veterinário, José Barbosa, gerente de defesa e inspeção animal do IDAF, defende que a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os órgãos de saúde têm prestado bastante esclarecimentos a população, sobre a impossibilidade do contágio através da carne do porco, por isso não houve alteração no consumo da carne suína. “O esclarecimento da Anvisa e da Secretaria de Saúde tem contribuído para que não aconteça à diminuição na comercialização da carne suína. Nós, montamos postos de inspeção nos abatedouros e, nenhuma diminuição foi constatada. O abate e a comercialização estão normais” disse Barbosa.
O médico veterinário, José Barbosa, gerente de defesa e inspeção animal do IDAF, defende que a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os órgãos de saúde têm prestado bastante esclarecimentos a população, sobre a impossibilidade do contágio através da carne do porco, por isso não houve alteração no consumo da carne suína. “O esclarecimento da Anvisa e da Secretaria de Saúde tem contribuído para que não aconteça à diminuição na comercialização da carne suína. Nós, montamos postos de inspeção nos abatedouros e, nenhuma diminuição foi constatada. O abate e a comercialização estão normais” disse Barbosa.
Crise mundial no setor
Em várias partes do mundo, o consumo da carne de porco tem sofrido quedas, devido ao nome dado, inicialmente, à epidemia. Mais de dez países, entre eles, a Rússia e a China, maiores importadores de carne suína do mundo, já suspenderam as importações da carne suína provenientes do México e dos Estados Unidos, países em que há um grande número de casos confirmados da gripe suína.
No Brasil, há uma grande preocupação com a queda das vendas no setor. O país exporta carne de porco para 76 países, e teme uma queda das exportações. Por isso, a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPEC) pediu a Organização Mundial de Saúde (OMS) que o nome da doença fosse alterado, pois estaria prejudicando o comércio da carne suína.
A Organização Mundial de Saúde Animal(OIE), orgão que agrega 174 países e tem sede em Paris, esclarece que não há nenhuma relação da doença com a carne suína. De acordo com comunicado da OIE, a doença só é transmitida entre seres humanos, uma vez que o vírus influenza A (H1N1)é uma mutação do vírus que tem origem animal, e o nome da doença deveria ser gripe norte-americana. "No passado, várias epidemias de gripe de origem animal foram denominadas em função da origem geográfica, por exemplo a gripe espanhola (1918-19) ou a gripe asiática (1957-58). Por isso, seria lógico chamar esta enfermidade de gripe norte-americana", afirmou a nota da OIE.
Rebanho suíno do Acre
De acordo com José Barbosa, o rebanho suíno do Acre é pequeno. Ele diz que, os suínos existentes no Estado, ainda não são suficientes para atender a necessidade do mercado local. Por isso, grande parte da carne consumida no Acre é proveniente de outros Estados. Dados de 2008 mostram que, apenas 2.764 suínos foram abatidos, durante todo o ano, no Acre.
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