Os agentes penitenciários fazem uma paralisação, amanhã, na penal. A paralisação acontece por falta de respostas do poder legislativo, e do governo, às reivindicações dos agentes e às denuncias apresentadas por eles, durante manifestação na semana passada.
Na quarta-feira passada, os agentes fizeram uma manifestação pacífica e, foram recebidos por uma equipe de deputados na Assembléia Legislativa. Na ocasião, o Deputado Edvaldo Magalhães disse que, procuraria pessoalmente a equipe de governo e daria uma resposta aos agentes até sexta-feira, da mesma semana, pela manhã.
Segundo Adriano Marques, representante dos agentes, Magalhães não deu nenhuma resposta aos agentes e a paralisação, de amanhã, acontece por conta disso. O agente diz, que a paralisação é pacifica.
Explicações
Marques diz que, apenas trinta por cento dos agentes trabalharão amanha. Esse é um número pequeno de agentes trabalhando, considerando-se que, neste dia acontece à visita na penitenciaria. “Em nenhum momento nos queremos colocar os nossos companheiros, nem os reeducandos, em uma situação de risco. O que nós queremos são condições mínimas de trabalho”, disse Marques.
Para o agente, a Assembléia ainda não avaliou o caso dos agentes por falta de interesse pela questão. “A Assembléia possui uma equipe de juristas e esse assunto não é nenhuma monografia para demorar tanto. Amanhã nós vamos fazer uma paralisação geral, porque o deputado Edvaldo Magalhães, ficou de dá uma resposta, até sexta feira passada, e não nos respondeu e ainda pediu mais prazo, alegando que não teve tempo de se reunir com a equipe de governo” disse o agente.
O agente Landestayner Lima afirma que, o fato de Magalhães pedir mais prazo para dar uma resposta, alegando que não teve tempo, é para desestabilizar o movimento dos agentes penitenciários. “Ele sabe que nós vamos fazer uma nova paralisação, por isso pediu mais prazo, para enfraquecer o nosso movimento”, conclui o agente.
Situação crítica na penal
De acordo com Landestayner Lima, desde ontem os agentes não comem no serviço, devido a denuncias de que um reeducando colocou o próprio sangue na comida que eles comem. Ele diz ainda, que hoje, até as cinco horas da tarde, os agentes paralisaram e os reeducandos ficaram sem o banho de sol, porque o diretor da penal não providenciou outra alimentação para eles.
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