Quem em sã consciência deixaria sua cria a mercê dos predadores? A resposta lógica seria ninguém, claro. E a vida, a inocência de uma criança? A Constituição Brasileira garante à essa criança saúde, educação e segurança. É lei máxima. Mas não é o que acontece no Brasil, principalmente nas famílias pobres. Elas são saqueadas diariamente em seus direitos elementares de cidadãs. São humilhadas e torturadas psicologicamente pelo seu estado de ser pobre. São calvários da sobrevivência, vividas diariamente.
A realidade nua e crua nos mostra uma outra Constituição. Aquela do mundo selvagem, onde os fracos não têm vez. E, isso, acontece com milhares de famílias pobres do Acre, quando o assunto é abuso sexual contra crianças e adolescentes. Essas famílias não têm voz, imagem e a própria sombra são aspectos figurativos de um mundo sem sentido. Dez reais em casa, no boteco ou algo que valha a pena, é um mundo a ser olhado de forma diferente. Dessa miséria humana nasce o predador da inocência humana: o pedófilo.
O pedófilo é sempre alguém que tem dinheiro para comprar alguém. E, esse alguém, sempre é uma criança de origem marginalizada pela pobreza. Crianças que os pais se matam para dar comida no dia seguinte, mas elas, sem ter o que fazer, brincam na rua em frente de casa em bairros periféricos: ponto dos marginais do sexo. Elas não entendem nada de vida. Um chocolate, um picolé, uma voltinha de carro são o suficiente para uma nova amizade com um desconhecido. Pronto, firmou-se o começo do crime para os animais pedófilos. Até hoje não soube que a filha de uma pessoa rica tenha sido vítima desse tipo de crime.
Geralmente, quando acontece um caso de um pobre ter tido relações com uma menor de idade, ou enfrenta o padre ou vai para a cadeia e não se fala mais nisso. Agora quando um endinheirado, promotor, juiz, desembargador, advogado, jornalista, empresário, deputado e tantos outros mais, o rumo é diferente. Basta ter dinheiro ou poder para não ser denunciado à justiça. Existe uma compra ou ameaças para calar a voz da inocência. Se não existe denúncia não há nada e ponto final.
Exemplo: quando uma criança de 11 anos foi estuprada e levada para a Maternidade Bárbara Heliodora, tanto a criança, quanto a mãe sabiam do animal que havia cometido o crime. Criança e mãe foram levadas na mesma noite para prestar queixa na delegacia da mulher. A delegada quando soube quem era o acusado, mesmo a mãe dizendo o nome do criminoso, colocou no Boletim de Ocorrência “sujeito não identificado”. O que vale é a palavra da “autoridade” e assim caminha a humanidade.
O nome Antonio Manoel foi relevado na delegacia, mas retirado da ocorrência, por ser gente do governo, gente “da alta” como dizem. E assim foram outras dezenas ou centenas de casos. Para essa gente pobre que tiveram ou têm filhas ou filhos envolvidos nessa situação, sofrendo ameaças de serem presas e outros tipos de punição, o silêncio é o melhor remédio. A dor de uma mãe, a humilhação de um pai de não ter voz foi embora pela porta de frente da vida.
A CPI da Pedofilia do Acre tem por obrigação aceitar todas as denúncias, denúncias essas, na sua maioria, conhecidas por todo mundo. Outras que serão feitas, em curto espaço de tempo, para a sua grandiosidade. Uma CPI desse porte é para lavar a alma da sociedade acreana. Dizer um basta para as atrocidades contra milhares de famílias destruídas por esse tipo de crime, o tempo é agora.
A advogada Joana D`arc revelou em depoimento na Aleac nomes de pessoas envolvidas com pedofilia. Agora pense na pressão que as vítimas passaram ou estão passando para não falarem nada. Digo, vítimas, as famílias algemadas pelo medo do silêncio. Agora é a vez da Aleac dá sua contribuição num trabalho que, no mínimo, levará a paz para um grande número de famílias destroçadas. Tudo isso depende da CPI da Assembléia Legislativa do Acre.
A realidade nua e crua nos mostra uma outra Constituição. Aquela do mundo selvagem, onde os fracos não têm vez. E, isso, acontece com milhares de famílias pobres do Acre, quando o assunto é abuso sexual contra crianças e adolescentes. Essas famílias não têm voz, imagem e a própria sombra são aspectos figurativos de um mundo sem sentido. Dez reais em casa, no boteco ou algo que valha a pena, é um mundo a ser olhado de forma diferente. Dessa miséria humana nasce o predador da inocência humana: o pedófilo.
O pedófilo é sempre alguém que tem dinheiro para comprar alguém. E, esse alguém, sempre é uma criança de origem marginalizada pela pobreza. Crianças que os pais se matam para dar comida no dia seguinte, mas elas, sem ter o que fazer, brincam na rua em frente de casa em bairros periféricos: ponto dos marginais do sexo. Elas não entendem nada de vida. Um chocolate, um picolé, uma voltinha de carro são o suficiente para uma nova amizade com um desconhecido. Pronto, firmou-se o começo do crime para os animais pedófilos. Até hoje não soube que a filha de uma pessoa rica tenha sido vítima desse tipo de crime.
Geralmente, quando acontece um caso de um pobre ter tido relações com uma menor de idade, ou enfrenta o padre ou vai para a cadeia e não se fala mais nisso. Agora quando um endinheirado, promotor, juiz, desembargador, advogado, jornalista, empresário, deputado e tantos outros mais, o rumo é diferente. Basta ter dinheiro ou poder para não ser denunciado à justiça. Existe uma compra ou ameaças para calar a voz da inocência. Se não existe denúncia não há nada e ponto final.
Exemplo: quando uma criança de 11 anos foi estuprada e levada para a Maternidade Bárbara Heliodora, tanto a criança, quanto a mãe sabiam do animal que havia cometido o crime. Criança e mãe foram levadas na mesma noite para prestar queixa na delegacia da mulher. A delegada quando soube quem era o acusado, mesmo a mãe dizendo o nome do criminoso, colocou no Boletim de Ocorrência “sujeito não identificado”. O que vale é a palavra da “autoridade” e assim caminha a humanidade.
O nome Antonio Manoel foi relevado na delegacia, mas retirado da ocorrência, por ser gente do governo, gente “da alta” como dizem. E assim foram outras dezenas ou centenas de casos. Para essa gente pobre que tiveram ou têm filhas ou filhos envolvidos nessa situação, sofrendo ameaças de serem presas e outros tipos de punição, o silêncio é o melhor remédio. A dor de uma mãe, a humilhação de um pai de não ter voz foi embora pela porta de frente da vida.
A CPI da Pedofilia do Acre tem por obrigação aceitar todas as denúncias, denúncias essas, na sua maioria, conhecidas por todo mundo. Outras que serão feitas, em curto espaço de tempo, para a sua grandiosidade. Uma CPI desse porte é para lavar a alma da sociedade acreana. Dizer um basta para as atrocidades contra milhares de famílias destruídas por esse tipo de crime, o tempo é agora.
A advogada Joana D`arc revelou em depoimento na Aleac nomes de pessoas envolvidas com pedofilia. Agora pense na pressão que as vítimas passaram ou estão passando para não falarem nada. Digo, vítimas, as famílias algemadas pelo medo do silêncio. Agora é a vez da Aleac dá sua contribuição num trabalho que, no mínimo, levará a paz para um grande número de famílias destroçadas. Tudo isso depende da CPI da Assembléia Legislativa do Acre.
* Pitter Lucena é jornalista
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